Conhecimento - 21-08-2020
Vira-cabeça do tomateiro
O que é o vira-cabeça do tomateiro? O vira-cabeça do tomateiro é uma doença muito conhecida e presente no cultivo do tomate. Se trata de uma doença virótica tendo como agente causal principal o Tomato Spotted Wilt Virus (TSWV) do gênero Tospovirus, doença essa que é considerada uma das mais ...
O que é o vira-cabeça do tomateiro?
O vira-cabeça do tomateiro é uma doença muito conhecida e presente no cultivo do tomate.
Se trata de uma doença virótica tendo como agente causal principal o Tomato Spotted Wilt Virus (TSWV) do gênero Tospovirus, doença essa que é considerada uma das mais importantes da cultura acarretando inúmeros impactos econômicos.
Tendo como forma de transmissão o tripes (Frakliniellq shultzei), sendo seu vetor.
Há uma gama extensa de hospedeiros do vírus como importantes plantas ornamentais, frutíferas e outras hortalicas e algumas dessas sendo potenciais hospedeiros do vetor da doença, sendo fontes de potenciais inoculos de uma epidemia.
O dano em uma lavoura pode chegar em torno de 50 a 90% de prejuízo variando de acordo com a infestação do vetor e/ou inoculos do vírus.
Sintomas:
Os sintomas mais característicos e iniciais são clorose acentuada nas folhas jovens e de cor bronzeada, posteriormente uma interrupção no desenvolvimento da planta, avançando para a distorção das folhas com lesões necróticas no limbo e no pecíolo, tendendo a formação de anéis concêntricos, essas mesmas lesões podem ocorrer nas raquis da inflorescência e também no caule.
Em pouco tempo o ponteiro pode necrosar por inteiro e curvar para um dos lados, por este sintoma da-se o nome popular da doença.
Em plantas jovens o dano comercial é ainda maior pelo fato de interromper seu desenvolvimento.
Em plantas em fase de colheita podem apresentar frutos com manchas necróticas amareladas quando verdes e quando maduros os frutos possuem um vermelho pálido com manchas anelares amareladas irregulares, ou ainda, mais distintas com anéis concêntricos.
Controle:Vira-cabeça do tomateiro
A mais eficiente forma de controle é o cultivo de variedades resistentes, como Tronus e demais variedades da Rijk Zwaan, que de forma genética o vírus não se desenvolve na planta com a genética de resistência mas isso não descarta o uso de outras formas complementares de controle do vetor, como o uso de defensivos agrícolas específicos e registrados para o controle do vetor com as doses corretas recomendados pelas empresas de defensivos. (Consulte sempre um agrônomo antes de tomar qualquer decisão em relação a isso). Para o controle do vetor recomenda-se o uso de rotação de cultura com outras culturas não sucetíveis, e eliminação de ervas hospedeiras na lavoura.
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